
Quero muito de mim nesse país, nessa terra,
Na imensidão de fragmentos que em algum peito se encerra,
Na clareza da paz que se almeja,
Sem ter medo de levá-la onde quer que seja,
Quero muito de mim oculto nas palavras,
No que eternizo no papel ou o que se vai nas falas,
Abrindo o oculto a olhos aprendizes,
Do que se guarda ou do que se vive,
Quero muito de mim no sorriso aberto,
De quem nem sabe por que o abre ao certo,
Deixando se levar sem medos,
Gritando ao mundo seus belos segredos,
Quero muito de mim em toda parte,
Invadindo, sem criar alarde,
Tocando de várias formas a humanidade,
Quero poder ouvir a minha canção,
E os povos acreditando em minhas verdades,
E se abrindo á mim, doce e plena Liberdade.
Raquel Luiza da Silva
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