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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Hoje.


Hoje não quero tristeza ou momentos de incertezas,
Quero sentir o calor do sol na pele sem ter medo que isso me revele,
Num abraço apertado sentir o quanto sou amado,
Quero correr contra o vento, sorrindo para cada minuto do tempo,
Alçar imaginário vôo como pluma livre ao suave sopro,
Hoje quero parar e ver a vida passar,
Não quero saber de ficar sem entender das coisas os por quês,
Andar de pés descalços pelo gramado,sem ser visto como gesto inusitado,
Hoje quero viver sem entender,
Dançar na chuva, que molha do corpo cada curva,
Correr riscos apenas para entender que isso nem sempre é preciso,
Não quero perder o trem que na estação do meu peito vai e vem,
Quero gritar da janela que o mundo cheio de oportunidades me espera,
Ser andarilho de mim,em caminhos que nunca terão fim,
Hoje quero viver sem que nem porque,
Dizer as pessoas que se preocupem menos com tantas coisas,
Definitivamente não quero conhecer o lado ruim da humana mente
Quero fechar os olhos e viajar para qualquer lugar,
Quero ir á Europa e num instante mudar de rota,
Esconder-me apenas do que não posso sentir,
Hoje quero desligar a mente não quero saber dos problemas meus ou de tanta gente,
Quero sorrir sem sentir,
Sentar-me na beira da estrada feito gente sem casa,
Quero falar com Deus, hoje não para pedir, só para no meu intimo senti-lo sorrir,
Não vou olhar para trás, sei dos estragos que o tempo faz,
Vou comer o que quero, nada de pesquisar calorias zero,
Hoje não vou usar fórmulas para ser feliz,vou seguir o que meu coração diz,
Amarei os outros sem limites,não apenas porque Ele insiste,
Vou ver meu time jogar e se perder, azar,
Não quero me importar tanto com meus medos, hoje não vão superar meus desejos,
Hoje, quero a mim, num desejo de amar-me sem fim,
Quero uma solidão acompanhada,amigos invisíveis pela estrada,
Não sentir os pés o chão tocarem, mas sim flutuarem,
E se hoje acabar ao findar do dia,não quero estar vazia,
Quero ter vivido como num hoje infinito em mim,
Num sempre que se vai em paz nas doces mãos do tempo.

Raquel Luiza da Silva

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