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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Mais um dia comum.


Hoje foi um dia comum,
Vi querubins a perambularem pelas ruas,
Era tão comum a visão de suas asas,
Era tão comum a visão de suas faces,
Eles não me olharam,
Eu lhes era comum,
Não tinha asas,
Não tinha face,
Eu não era um querubim,
Mas eles eram,
Eles continuavam seu trajeto,
Eu continuava o meu,
Eles eram querubins,
Não eu,
O dia é comum na cidade,
Para querubins e não querubins,
Só se distingue um do outro, pelas ações em comum,
Porque dividem a existência imaginária desse céu sem fim.

Raquel Luiza da Silva.

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