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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Estrelas.


Quero hoje um olhar sereno,
Deitar-me numa rede em algum terreno,
Só quero o céu de estrelas distantes,
Vislumbrar a noite como dantes,
Não quero livros,
Não quero vozes,
Quanto menos abismos,
Quero apenas o céu de estrelas distantes,
Luzes solitárias,
Intocáveis diamantes,
E daqui, dessa distância terrena,
Sentir-me longe naquele espaço,
Como desbravador do acaso,
E se ainda não estiver satisfeito e sentir o ar rarefeito,
Vou fechar os olhos e rir de meus defeitos,
Quero hoje o pouco que se nota,
As luzes de um céu que ninguém toca,
E a amplidão está em meu espaço,
Feito por mim sem compasso,
Deitado numa rede a ver o céu iluminado,
Como se fosse um curioso menino a olhar para o imaginário.

Raquel Luiza da Silva.

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