
Tenho saudades de coisas que guardo na memória,
Meu recanto de mil histórias,
Um lugarzinho de tantas liberdades,
Esculpido de tanta doçura e verdades,
A infância cheia de encantos,
A adolescência do primeiro beijo,
Pessoas que ficaram tão distantes, mas que na mente ainda vejo,
Um sorriso dado,
Um abraço apertado,
A família reunida,
O desejo do regresso após a partida,
O segredo jamais revelado,
O que não tinha necessidade de ser guardado,
São para mim fiéis tesouros,
Que guardo no peito, lugar que denomino como minha caixinha de ouro.
Raquel Luiza da Silva.
Lindíssimo, Raquel! Revele, sim, ao Mundo a sua alma de poeta! Poetas e poetisas são pessoas sensíveis que deixam falar o coração, ainda que esse coração traia os mais firmes propósitos de seus segredos ocultar!
ResponderExcluirVá em frente, levando sensibilidade ao Mundo carente de afetos, porque por demais materialista! Conte, sempre, com o meu aplauso!
Beijos, conterrânea!
Seu caixinha de ouro abre e mostra-nos este lindo poema.
ResponderExcluirBeijos Raquel!!