
Não tenho sono,
A imaginação de mim se esconde,
De forma a me levar a tamanha inércia intelectual,
Vou falar de que?
De mim, de ti, ou do irreal?
Vou olhar para a folha em branco,
Ela se sorrirá de não a poder rabiscar,
Mais uma vez vou me sentir sem palavras,
Sem sono, sem mim, sem nada,
Mas ainda posso fechar os olhos e inventar finais felizes,
Ou bons finais com desfechos imperceptíveis,
A lógica nem sempre está no que se vê,
Mas também pode estar no que se inventa sem escrever.
Raquel Luiza da Silva.
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