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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Adeus


O seu olhar já não cobre mais a extensão do meu corpo,
Sua voz já não me faz mais sentir calafrios,
Seu toque não mais me arrebata á outros mundos,
Seu sorriso já não me toca a alma,
Nada em ti me satisfaz ou me agrada.

O teu sorriso bobo que me era precioso,
Agora me parece bobo demais,
O teu abraço que me envolvia,
Não contem o calor que me aquecia.
Somos diferentes agora.

Por favor, não se aproxime,
Me machuca a idéia de me possuir sem querer-te,
È melhor continuar ai, apenas me observando,
Ou pelo contrário se machucarás também,
Dois corações, dois corpos indiferentes, sem afinidade,sem desejo.

O sentimento morreu em mim,
A poesia morrerá em ti,
Adormeceu a euforia do amor,
Tudo se parece tão distante, de mim e de ti.
Nada é eterno, nada será eterno, nada permanecerá eterno.

Peço que fique apenas com as boas lembranças,
O resto jogue fora, poemas, versos, cartas, fotos...
Não necessitará dessas ferramentas de tortura,
Não é necessário que sofras, apenas esqueça,
Para não sofrer, para não morrer de amor, de dor.

Não deixarei endereço,
Não precisa saber o meu destino, meu caminho,
Nem eu mesma o sei,
Apenas vou, para que não seja continuo esse momento.
Não me odeies apenas te peço, não encha de amargura o teu coração.

Acho que é só,
Malas prontas, sorriso sem graça,
Está na hora da minha partida,
Seu silêncio me cala, me atormenta, me dói.
É só isso,foi bom enquanto durou...
Adeus...


Raquel Luiza da Silva

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