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sábado, 3 de julho de 2010

Passar do tempo.


Cada segundo da vida.
A passar como o tic tac do relógio,
Fico a olhar os ponteiros como um mistério que não me cabe conhecer,
Seu metal frio a tocar a superfície humana,
Minimamente estipulando o momento certo de nascer ou morrer.
E não existem relojoeiros capazes de retardarem esse tempo,
E ele vai passando, passando...
Tão seguro de si,
Tão cheio de si,
Ferindo ou curando,
Mantendo ou mudando,
E a história do tempo é essa,
O momento presente,
E quando passa viverá nas lembranças, mas não será eternamente,
Pois virão novas histórias,
Novas vidas...
E o tempo continuará a correr sem olhar para trás,
Tão seguro de si,
Tão cheio de si.

Raquel Luiza da Silva.

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