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domingo, 25 de julho de 2010

Divã


Diga-me de onde vens,
Conte-me teus segredos,
Deixe-me mergulhar em teu íntimo,
Vasculhar cada espaço de tua organizada vida,
Bagunçar cada espaço das verdades que acreditas,
Abra-se diante de meu olhar, como num divã,
Fale-me sem medo,
E sejas tu a fazer dos momentos, belos enredos,
E se eu por acaso disser que não me importo,
Não leves á mal minha verdade real,
Tenho uma vida que também é minha,
Cheia de dores, cheia de rimas,
E talvez queira conhecer tantas outras,
Para entender que a vida é um mistério,
Que alguns levam ou não á sério,
Um presente,
Que muda de formas, do triste ao contente,
Se me disser o que pergunto de ti,
Descobrirá também as verdades da vida que há em mim.

Raquel Luiza da Silva

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