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domingo, 8 de novembro de 2009

Sem...


Acho que minha veia poética anda meio entupida,

Não sei se pra ela existe uma sobrevida,

Olho para o tempo, não vem inspiração de nehum jeito,

Coração ultimamente anda calado no peito.

Não ando muito bem com os versos,

Parecem querer estar sempre no reverso,

No oposto da linha central de minha imaginação,

De acordo ou desacordo com minha intuição,

E a bagunça é sempre formada,

À falar de amores, flores, alma alada...

E eu de tal forma me embrenho nesse meio,

Falando de tantas coisas que nem me lembro,

E daí me pergunto qual a solução,

Abrir meu peito e mudar o coração?

Opa!

Revolta sem par, nada de bisturis para concertar,

Prefiro ficar e esperar que me desentupam a veia poética,

Que se desenrolará com tamanha simétrica,

Misturando formas e cores,

Num mundo de palavras e amores,

De tal forma que não saberão descrever,

Se são só palavras ou se é um manual para a arte de viver.


Raquel Luiza da Silva.


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