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sábado, 14 de agosto de 2010

Amanhecer.


Um dia você acorda cometendo os mesmo erros...
Descobre que em seu peito não existe nenhum segredo...
Que tudo se emaranhava como numa enorme teia...
Que todas as palavras se perderam, eram apenas seus anseios de tê-las...
E que o mundo não para enquanto você chora,
Que o mundo é uma selva aberta lá fora...
Há vida, há amores...
Campos secos, campos repletos de flores...
E que seu humor é como as estações, alegres e tristes...
A vida não tem remake, não tem reprise...
Seus pés pisam o chão...
E de repente você consegue tocar o próprio coração com as mãos...
E o que te separa do real e o ilusório são as canções...
Aquelas canções que foram de cada fase próprio repertório...
E você acorda um dia, como em todas as manhãs...
E se transforma com inexplicável afã...
Deixando coisas por conhecer...
E descobre que acordar para si é fazer da vida sempre um novo amanhecer...

Raquel Luiza da Silva.

2 comentários:

  1. Nossa Raquel que coisa mais linda esse te poema adorei e tou até comentando parabénssssss um beijo do amigo
    Jaeder

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  2. Obrigada Jaéder, fico mesmo grata por estar lendo o blog.


    Abraços.

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