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sábado, 14 de agosto de 2010

Tempo que corre...


Vê o tempo que corre?
Já foi menino, rico e pobre,
Já brincou no lago,
Verteu-se em saudade,
Foi vidente,
Da sorte de muita gente,
Correu pelos campos,
Escritor de vidas, de anjos e de outros nem tão santos,
Foi a voz do povo,
Gritos de socorro,
Quebrou encantos,
Esqueceu histórias em um empoeirado canto,
Foi a música que falava de liberdade,de vida de amor...
Passou tão rápido com seu suave torpor,
E você ainda tenta ver o tempo que corre...
Aquele que já foi menino, rico e pobre,
Mas ele já vai longe,
Carregando consigo o que julgamos como breves instantes,
Esquecido em cantos empoeirados,
De um tempo vidente que se verte em passado,
Escrevendo vidas de anjos e de outros nem tão santos,
Apenas para ser escritor de encantos,
E as vezes tão calado quanto os gritos de socorro,
Levando e gerando vidas, sendo assim um pouco do povo,
E o tempo já vai longe...
Numa visão tão distante,
Sendo dono de toda razão,
Que de tão profunda transforma ou cega o coração.

Raquel Luiza da Silva.

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