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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Leveza.





Não mais me assusto com a figura que envelhece no espelho,
Aprendi que a lentidão do corpo não influência a mente, se eu assim não permitir...
Que se sentar-me num jardim e souber apreciar ao meu redor, pintarei um quadro,
Se não souber pintar, poderei compor um poema,
E se ainda, não souber compor, apenas me satisfarei com as maravilhas repletas de traços incomuns, 
Estarei no jardim...
Permitirei apenas a lentidão das horas,compondo sua monótona melodia de velhos ponteiros a arrastarem-se,
Não abarrotarei de tantas memórias minha cabeça pensante,
Nem de ricas moedas meus bolsos furados...
A leveza da alma, será o objetivo maior desse meu breve caminho,
Onde os anos passam...
A vida corre...
E o tempo permanece intacto em seu dever de algoz,
Mas passarei por ele, 
Passarei por esse tempo,
Sentada no jardim apreciando as flores,
Pintando um quadro talvez,
Ou compondo um poema, não sei...
Enquanto a alma.... Cobre com sensatez todas as imagens que envelhecem no espelho.




Raquel luiza da Silva.

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