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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Mente sóbria e coração vazio.


Não sei se quero a eternidade das coisas que trago comigo,
Ora as vejo tão terríveis, ora tão lindas...
São tão doces nos momentos oportunos,
No entanto quando passam parecem apenas apagadas linhas,
E eu as envolvo nos sentimentos,
Como pequenos tesouros nas mãos do tempo,
São meus brinquedos de real peso,
Ou talvez leves como o vento,
Que existem a meu contento,
Porém...
Ainda não sei se quero que sejam eternas essas coisas,
Essas tais que trago comigo,
Uma mente sóbria e um coração vazio,
Que brincam com um corpo que virá a ser pó,
Ou acabará em algum canto só,
Como tantas coisas que ja trouxe comigo,
Guardadas numa mente sóbria e num coração vazio.

Raquel Luiza da Silva

4 comentários:

  1. Parabéns, Raquel!
    Lindo e profundo, esse poema é a síntese, do que na maioria das vezes, somos nós!
    Avante, conterrânea!
    Continue a nos brindar com as suas poesias, ora dando asas aos seus sonhos, ora fazendo delas um lamento, mas, sempre, sempre nos encantando!
    Muito me orgulho de você, tão gouveiana quanto eu o sou!

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  2. Gostei muito, parabéns!

    http://inimigodobom.blogspot.com/

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