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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Saudade.



Vai se embora feito sombras,
Tocadas pelos ventos de um velho moinho,
A saudade que outrora encrustada nas paredes da mente perturbava-me,
Vai esvoaçante em seu negror solitário,
Libertando-me a alma sôfrega, cansada,
Deixando morrer tantos anos de prisão voluntária,
No silêncio que a tudo regela,
Deixo partir a saudade que outrora me aprisionava o peito,
Tal qual pássaro em gaiola de prata.

Voe para longe!
Voe para onde não possa mais vê-la!
Saudade de tempos,
Saudade vai-se...

Levando tudo...
Deixando-me a paz.


Raquel Luiza da Silva.

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