
Vai se embora feito sombras,
Tocadas pelos ventos de um velho moinho,
A saudade que outrora encrustada nas paredes da mente perturbava-me,
Vai esvoaçante em seu negror solitário,
Libertando-me a alma sôfrega, cansada,
Deixando morrer tantos anos de prisão voluntária,
No silêncio que a tudo regela,
Deixo partir a saudade que outrora me aprisionava o peito,
Tal qual pássaro em gaiola de prata.
Voe para longe!
Voe para onde não possa mais vê-la!
Saudade de tempos,
Saudade vai-se...
Levando tudo...
Deixando-me a paz.
Raquel Luiza da Silva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário