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sábado, 8 de janeiro de 2011

Um dia após o outro...


Hoje não vou me importar se a chuva molhar meu cabelo,
Se sou a figura que envelhece refletida no espelho,
Se a roupa que uso está fora de moda,
Se a que é nova ficou no baú de coisas velhas lá fora,
Se esse dia não voltar amanhã,
Se esse tempo de "se..." for apenas afã...
Hoje meu caro, vou riscar a vida de cores,
Nada de regras ou formas,
Nada de pedras,
Nada de medo,
Nada de segredos,
Nada de nada, para dizer que estou certa ou errada...
Hoje vou percorrer as linhas do meu destino,
Abraçar a vida como um intrépido menino,
Abraçar essa ânsia de liberdade como se fosse algo prestes a virar saudade,
Abraçar o tempo apenas para dizer que nada se perdeu, então parta, adeus,
Abraçar tantos corpos, para deixar calor, sem medo, sem rancor,
Abraçar esses caminhos, que andam só, sozinhos...
Hoje só quero me sentar aqui e contar as horas,
Sentir o compasso desse pouco que se vai embora,
Num dia com sabor e aroma de maçã,
Num anunciar preguiçoso que o hoje em breve cederá lugar ao novo, ao amanhã.

Raquel Luiza da Silva.

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