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sábado, 30 de julho de 2011

Tal qual a esfinge.


Por vezes sou tal qual a esfinge em meio ao nada,
Em um império abrasador de almas caladas,
Velando o sono através de olhos que nunca dormem,
Como se tudo fosse um mero acaso, fugindo por entre os vãos dos dedos da sorte.

Raquel Luiza da Silva.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Primeira vez


O poeta tem a eterna mania de transformar a tristeza em algo aceitável,
Talvez sua alegria choque por ser tão nostálgica,
Ou por suas lágrimas serem nada mais, nada menos do que palavras,
Palavras que se espalham caladas,
Num silêncio tão profundo para não chamar atenção,
Porém gritantes o suficiente para confundirem a todos, ou apenas a um coração,
Tão ateístas,
Sofridas talvez,
Mas cheias de tantas coisas,
Que sempre que escritas,
No passar de tantas Eras, soam como se fosse a primeira vez.

Raquel Luiza da Silva.

sábado, 9 de julho de 2011

Tempo perdido.

Embora o tempo corra, não me arrasta consigo,
Trago atado nos pés todo um tempo perdido,
Tal peso de horas mortas,
Contadas de forma que não tenho aprendido,
Porque o tempo corre e não me arrasta consigo?
Porque trago atado nos pés todo um tempo perdido.



Raquel Luiza da Silva.



Ps: Lógica?
Ora, eu não preciso disso!