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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Coração de menino.

Há uma beleza incerta nesses caminhos que piso,
Que baila entre os saberes de Kardec e os sonhos do Príncipe Menino.
Tanta beleza exposta em cada rua, em cada viela...
A história que usurpa as horas como se o tempo fosse dela.
Mas a saudade, com seu sorriso lacônico...
Nunca me deixa esquecer da terna terra de Santo Antônio.
Lisboa?
Ah... menina moça...
De ti o sangue do Santo corre nas veias.
Mas o amor e a fé desse forte povo, tornaram-no Santo Antônio de Gouveia.
E cá nessas terras distantes, onde tudo é diferente, as paisagens, essa gente...
Confesso que agora entendo com perfeição o que sentia Gonçalves Dias na canção do exílio.
Tão distante...
Tão distante...
Que me sinto como caminheiro errante!
Trazendo no peito um coração de menino
Inquieto com seu destino.
E no alforge um punhado de saudade, que a nada se assemelha, que chega a encher-me de lágrimas os olhos,
Ao lembrar-me o quão distante estou, de minha amada Gouveia.
Raquel Luiza da Silva.

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