Doce ilusão de que a vida é eterna,
Abraça-me a alma, acolhe-me em sua calma.
Tão doce a ilusão de que os momentos bons nunca se apagarão,
Em minha memória de fazedora de histórias.
Abraçam-me de certa forma, meus tantos sonhos,
Aquecendo de maneira irreal o que pouco planto,
Em tantos campos, que de vastos nem sei,
Abrindo-me á vida que um dia direi que amei.
Num saudosismo amplo que nunca se perderá,
Atado na memória da alma,
Sendo de minha mão a palma,
Erguendo-se de tal forma a triunfar, sem medidas num tempo que se perderá.
Dir-me-ei que o tempo foi amigo, não cruel,
Porque nem todo cálice que provei nessa vida foi de fel.
Abraçando a ligeira esperança da eternidade,
Perguntar-me-ei se tudo que viví foi verdade.
Como um doce colibri á namorar as flores do jardim,
Ou a brisa a se iludir com a tempestade,
Passará o frescor da vida como uma miragem,
Espelhada no seio da terra como uma breve paisagem.
Tendo a doce ilusão de que a morte é doce namorada da eternidade,
Sentencia, não invade,
Abraça com seu véu negro, mas não rouba, não tira o respeito,
E nos levará á bailar para mundos sem fim, em algum lugar, que não nos permite questionar.
E então o grande livro da vida se fechará,
Deixando á mostra o que vivi e o que almejei em sonhos,
Não para que sigam o caminho que segui,
Mas que aprendam como eu, que a vida é livre feito um colibri.
Raquel Luiza da Silva
Abraça-me a alma, acolhe-me em sua calma.
Tão doce a ilusão de que os momentos bons nunca se apagarão,
Em minha memória de fazedora de histórias.
Abraçam-me de certa forma, meus tantos sonhos,
Aquecendo de maneira irreal o que pouco planto,
Em tantos campos, que de vastos nem sei,
Abrindo-me á vida que um dia direi que amei.
Num saudosismo amplo que nunca se perderá,
Atado na memória da alma,
Sendo de minha mão a palma,
Erguendo-se de tal forma a triunfar, sem medidas num tempo que se perderá.
Dir-me-ei que o tempo foi amigo, não cruel,
Porque nem todo cálice que provei nessa vida foi de fel.
Abraçando a ligeira esperança da eternidade,
Perguntar-me-ei se tudo que viví foi verdade.
Como um doce colibri á namorar as flores do jardim,
Ou a brisa a se iludir com a tempestade,
Passará o frescor da vida como uma miragem,
Espelhada no seio da terra como uma breve paisagem.
Tendo a doce ilusão de que a morte é doce namorada da eternidade,
Sentencia, não invade,
Abraça com seu véu negro, mas não rouba, não tira o respeito,
E nos levará á bailar para mundos sem fim, em algum lugar, que não nos permite questionar.
E então o grande livro da vida se fechará,
Deixando á mostra o que vivi e o que almejei em sonhos,
Não para que sigam o caminho que segui,
Mas que aprendam como eu, que a vida é livre feito um colibri.
Raquel Luiza da Silva
Cada religião defende a eternidade à sua maneira,( paraíso, céu,rencarnação, etc); já os materialistas defendem a tese de que a vida é única e depois serão apenas cinzas. Defendo que viver é muito bom, venha ou não algo após.
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