Quando ela entrou no salão com ares primaveris,
Calou-se a orquestra então diante daquela beleza cortesã,
Tantos olhares nela pousavam que sentia-se estrela num
imenso céu sem fim,
Rodopiava mostrando as belas pernas naquele ousado vestido carmesim,
As moças invejavam-na,
Pareciam cobiçar sua beleza juvenil,
Enquanto os moços suspiravam como apaixonados de abril,
E ela rodopiava...
Rodopiava...
Com seu brilho de estrela terrena,
Trazendo na tez o rubor de uma pequenina açucena,
Seu sorriso marcante mostrava sua real felicidade,
Enquanto todos comentavam que nunca haviam-na visto pela cidade,
Alheia a todas as
indagações ela era dona,
Da noite, daqueles salões...
E no final quando já cansada,
As luzes já apagadas,
Alguém puxou-a pelo braço,
_Sei quem tu és... Moço transvestido de mulher.
_Cala-te. _Disse ela com rompante diante do susto. _Não,
durante o dia voltarei á minha real fantasia, mas nessa noite, não roubarás de
mim o direito de ser uma perfeita mulher.
Raquel Luiza da Silva.
Ao querido Miguel.
obrigada amiga amei este dedecatoria muitas felecidades miguel= cecilia
ResponderExcluirÑ agradeça, já são 7 anos de cumplicidade e confiança, esse poema é seu!
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