De poeira,
De pó,
De sopro,
Feito de matéria real,
Carne, sangue, mortal.
Deixa livre uma mente que vaga,
Sem peso,
Nua,
Sem nada,
E fundem-se num misto tão controverso,
De prisões, de liberdades...
De mundo conexo.
E sou livre enquanto vago,
Presa aqui me acho,
E a mente nua, translúcida,
Foge dessa terra,
Dessa carne viva,
Desse sangue que corre,
Foge para longe,
Onde não há suspiro que fenece,
Nem tempo que corre.
Raquel Luiza da Silva.
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