sábado, 6 de fevereiro de 2010
Sentimento...
Sentimentos vêm e vão,
Num bailar inseguro e febril,
Como os amores eternos que nascem em abril.
São sonhos de imagens turvas,
Olhares perdidos na vidraça á ver a chuva.
E de tal beleza que a voz torna-se muda.
De encantos que bailam por entre a imaginação,
Rasgando o peito feito um terrível furacão,
Feito da doçura incompreendida de um pobre coração.
E a vida segue seu rumo...
Rumo de caminhos cheios de mundos,
Em que a vida se vai além de túmulos.
E o sentimento...
Senhor,
Dono do que é tormento.
Abrasadora versão,
Da alma em compaixão,
Abrindo-se de tal forma a estilhaçar o coração.
E tal sentimento leva consigo o nome que nunca se perde no tempo,
De histórias mil,
Como amores eternos que nascem em abril.
E assim, tão controverso...
Tão cheio de versos...
Perde-se nesse mundo efêmero.
E diz-se ser o tempo senhor da razão
Esta que tenta calar o coração,
E sente apenas o que se pode tocar com as mãos.
E o sentimento perdura com todo calor,
Amparando-se nas poucas linhas de vários poemas,
No abstrato do sentimento real,
Que revela o quão sobrenatural é o incompreendido amor.
Raquel Luiza da Silva
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