sábado, 20 de fevereiro de 2010
Faça-se
Seco minhas asas imaginárias ao sol,
Cansadas de tanto cortar o espaço que abrigo em minha mente,
Uma espécie de mundo regido pelo que sinto.
Trago no peito um coração menino, desinibido,
Que se abre á vida de tal forma, que se é impossível entendê-lo direito,
Porém sempre á amar ao seu jeito.
Posso ter a leveza da pluma a transportar-se pelo tempo,
Vagando através de meus moinhos de vento,
Transpondo tantas terras e tantos mares, repousando em tantos lugares.
Com o que vejo traço histórias,
Com o que sinto crio vidas,
Sou um pouco do que crio, por isso me revisto de rosas e espinhos.
Fecho no tempo o rascunho da memória,
Sou poetisa, faço minha história.
Raquel Luiza
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