sexta-feira, 22 de março de 2013
E o tempo que era eu.
Eu era tempo,
Tempo perdido,
Perdido em algumas bocas,
Encontrado em algum braços,
Arredio em alguns momentos,
Fugidio em algumas horas...
Monótono,
Julgado, não conjugado,
Tempestuoso e primaveril,
Dançando por ai,
Arrastando meus pesados fardos...
Tempo,
Sem tempo...
De peito arfante,
De alma transparente,
Reluzente,
Carente,
Talvez...
Era tempo corrente,
Sedento,
Tempo que não volta,
Que se perdia em algumas bocas,
Que se encontrava em alguns tantos braços...
Raquel Luiza da Silva.
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