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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Das perdas.



Se eu perder a alma em alguma esquina, não preocupar-me-ei em recuperá-la,
Talvez em seu vazio complacente encontre algumas doces pérolas alvas,
E se perder a razão...
Motivos enfim tenho para que não hajam preocupações em sua busca,
Pois talvez em seu vazio insano, gerando tormentos duradouros, construa versos de interna luta.
E se as perdas não me bastarem, e vier eu a perder o coração pulsante...
Perderei enfim a grande batalha, pois a poesia em mim sobrevive sem razão, sem alma...
Mas quando regela-se o sentimento, no pulsante órgão que não se cala...
Perderei enfim a maestria de dar vida á mortas palavras.

Raquel Luiza da Silva.

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