sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Abraços.
Há abraços que perderam-se no tempo,
Na distância de almas aflitas,
Em sussurros de noites quentes,
Na solidão do silêncio intermitente...
Entre as linhas de um poema qualquer,
Na voz rouca do bêbado na esquina,
No choro vazio da solitária mulher ,
Há abraços que foram encontrados,
Entre risos,
No banco da praça,
Naquele caminho,
Naquela estrada,
E o calor de quem encontrou,
E o frio de quem perdeu,
Tudo é indiferente,
Á mim, á tanta gente,
Nesses braços de abraços,
Nesses braços de partidas,
Abraços perenes,
Abraços de despedidas...
Nesses braços que abraçam tantos infinitos em si.
Raquel Luiza da Silva.
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lindo demais isso
ResponderExcluircomo pode
Obrigada Aquiles!
ResponderExcluirFica o convite para conhecer os outros poemas.
Abraços!
AMEI!!!
ResponderExcluirlINDO!!!
bJS
Obrigada Luiza Dylan!
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