segunda-feira, 23 de maio de 2011
Do presente...
Do tempo que corre não guardo receio,
Do sol que adormece nada me surpreende,
Colho os frutos de agora,
O Amanhã pouco me importa,
Já me prendi ao improvável das coisas vindouras,
Como se o futuro escolhesse minha espera,
Minhas ilusões atravessavam Eras,
E o tempo presente, solitário se findava,
Vindo a ser passado sem que eu o notasse,
Sem sabor da fresca, sem sabor de fim de tarde,
E eu abria os olhos para tantos planos,
Visualizando o que que ainda estava longe,
Enquanto o que se podia tocar, fenecia sob meu impassível olhar,
Com alguns fracassos e a demora da espera,
O cansaço que a tudo cega,
Descobri a visão de algo que me fugira até então,
E ao presente me dei,
Temendo o que eu ja sabia,
Tudo que encontrei,
E o futuro...
Passei a esperar tão docemente,
Quanto o momento que vivo,
Meu tão precioso presente.
Raquel Luiza da Silva.
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Isso muitas vezes nos acontece, visualizamos o futuro e nos esquecemos do presente.
ResponderExcluirBelo e reflexivo texto.
Eu tenho um relógio parado em casa, o dia inteiro dava olhadas para ele... e não sei que horas ele está. Problemas com tempo, mesmo.
ResponderExcluirBelo texto.
Obrigada Eduardo. rsrs
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