sábado, 31 de julho de 2010
Será?
Não sei de muitas coisas,
Não quero tantas coisas,
Se me perguntares o que levo em meu alforje invisível,
Direi que aos teus olhos são coisas impossíveis,
Talvez aos meus também o sejam,
Mas prefiro vê-las como simples versejo,
Melodia muda a ouvidos perfeitos,
Sabor amargo ao palato apurado,
E aos olhos de lentes cristalinas,
Não passarão de abstratas rimas,
E se mesmo assim não estiveres satisfeito e quiseres saber o que trago no peito,
Deixarei fluir num sorriso meio que sem jeito, toda possibilidade de veres meus defeitos,
Pois sou um pouco de tudo,
Oposto e junto,
Concreto e imaginado,
Com sentimentos que trazem o ritmo de carnaval, ou a tristeza do fado,
Anjo sem asas, anjo alado,
Falar do que trago no peito...
É mesmo algo imperfeito no tocante dessa minha pura razão,
Será mesmo que existe alguém que conhece a fundo o próprio coração?
Raquel Luiza da Silva.
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Gostei muito do que aqui li.
ResponderExcluirVocê possui um blog bastante interessante.
Obrigada! Sinta-se á vontade p/ visitá-lo!
ResponderExcluirAbraços.