segunda-feira, 22 de março de 2010
Coração.
Coração em devaneio,
Abraçando o sonho alheio,
Na esperança de ser ouvido,
A bater num compasso totalmente indefinido,
Se abre em flores,
Em cores,
Perturbado entre dois amores,
Um que há tempos trás consigo,
Outro que lhe sussurra ao ouvido,
E o pobre coração não sabe se lhe cabe salvação,
E por vezes se questiona em vão,
Seguindo dividido,
Não sabe se será um dia compreendido,
Abrindo-se em partes iguais,
Em tempos e formas racionais,
Num beijo de lábios,
Num beijo de sonhos,
E as vezes sente-se enfadonho,
E pergunta-se porque não pode se dividir entre dois amores,
Um que é feito de desejos e outro que é feito de flores.
Raquel Luiza da Silva.
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