segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Liberdade.
A paz a muito almejada se fez por um risco no papel,
Mãos de seda, olhos de mel, diz-se que foi ela,
Princesa de Portugal em terra brasileira,
E dando vida ao sonho,
Sonho de muitos,
Ela deu a liberdade,
Com ar de graça, sem sabor de verdade,
E o sangue que molhou a terra,
Alimentou a ira dos senhores,
Destruiu famílias, dizimou amores,
Apenas com um risco,
Tornou o sonho infinito,
De olhos que não chegaram á ver,
A corrente dos pés correr,
E o risco no papel só não conseguiu,
Fazer compreender porque tanto demorou Isabel,
De entender que homem não se compra e nem se vende,
Que a alma e a cor são inerentes.
Raquel Luiza da Silva.
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