A distância se transforma em espirais,
Tomando as formas de minhas dores e ais,
Manifesta-se tão intensa, impiedosa saudade,
Consumindo-me em suas várias fases,
Ora um vulcão impiedoso á invadir-me,
Ora como um doce sonho generoso,
Mas ambos carregam de mim fragmentos,
Mostrando que a força em si é um grande tormento.
Não se sabe se o amor é mais forte que a dor,
Abraçando de forma irreal o que sou,
Faça se a luz em vida vazia,
A espera de ser o que fui um dia.
No romper da aurora,
Corrompe-se no peito o coração que a alguém adora,
Não se importando com as lágrimas,
São cristais líquidos, como a chuva lá fora.
E o tempo não corre, se arrasta,
De forma desconexa como a pedra na vidraça,
Se espalhando em cacos coloridos,
Deixando um espaço sólido, vazio, ferido.
E assim a distância se faz,
Consumindo esperanças, diminuindo minha paz,
Alcançando o infinito em mim,
Transformando-se em aspirais.
Raquel Luiza da Silva
Tomando as formas de minhas dores e ais,
Manifesta-se tão intensa, impiedosa saudade,
Consumindo-me em suas várias fases,
Ora um vulcão impiedoso á invadir-me,
Ora como um doce sonho generoso,
Mas ambos carregam de mim fragmentos,
Mostrando que a força em si é um grande tormento.
Não se sabe se o amor é mais forte que a dor,
Abraçando de forma irreal o que sou,
Faça se a luz em vida vazia,
A espera de ser o que fui um dia.
No romper da aurora,
Corrompe-se no peito o coração que a alguém adora,
Não se importando com as lágrimas,
São cristais líquidos, como a chuva lá fora.
E o tempo não corre, se arrasta,
De forma desconexa como a pedra na vidraça,
Se espalhando em cacos coloridos,
Deixando um espaço sólido, vazio, ferido.
E assim a distância se faz,
Consumindo esperanças, diminuindo minha paz,
Alcançando o infinito em mim,
Transformando-se em aspirais.
Raquel Luiza da Silva
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